Novamente tenho que dizer que a força que rege o Universo, esta força inteligente, é perfeita em sua criação. Que bom que somos seres em estágio de crescimento, de evolução diferentes. O diferente é que faz a diferença, no entanto, o diferente não deve ser para invejar. Deve sim, ser para crescer, para admirar.
Ao mesmo tempo que somos tão distintos um do outro, somos tão iguais e únicos. Iguais na ânsia de viver, do sonho de vida melhor, na fuga do sofrimento, na busca da felicidade. Únicos, exclusivos nesta jornada, e por isso devemos ser felizes. Temos que usar da nossa autoridade como ser único, sem aumentar, nem diminuir ninguém. Devemos ter a clareza do grau de evolução de cada um. Devemos lembrar que tudo que cai na pele deixa sua marca, que tudo que cai na alma deixa sua marca. Devemos lembrar que mesmo dormindo nós nos comunicamos e lidamos com o igual e o diferente.
Quantas vezes palavras são mal interpretadas, mal compreendidas. Por quantas vezes somos julgados pelo que não dissemos, mas pelo que foi compreendido pelo outro. Eu sempre digo que somos responsáveis pelo que falamos, não pelo que o outro entendeu, pois há várias possibilidades de entender e de não entender. Nossa fala sempre é uma “faca de dois gumes”. Por isso: o diferente é a grande diferença. Da mesma forma, não podemos dar aquilo que não temos, não podemos ensinar o que não sabemos. Como posso, então, querer que o outro seja o que eu não sou? Novamente: respeito ao diferente!
O escritor René Girard, em seu livro “A violência e o sagrado”, fala do conceito de desejo mimético (de camuflagem, imitação) e de vítima sacrificial. Ele coloca que este mecanismo de imitação, quando concentrado num grupo, precisa ser internalizado pelos membros, para não haver uma explosão de violência que destrua o grupo inteiro. Eis aí o início das religiões. A violência, para Girard, constitui “o verdadeiro coração e a alma secreta do sagrado. O sagrado é tudo o que domina o homem, e com tanto mais certeza quanto mais o homem considere-se capaz de dominá-lo. Inclui, entre outras coisas, as tempestades, os incêndios das florestas e as epidemias que aniquilam uma população. Mas é, principalmente, ainda que de forma mais oculta, a violência dos próprios homens, a violência vista como exterior aos homens e confundida, desde então, com todas as forças que pesam fora dele”. Como animais, nos comportamos onde o mais forte quer sempre vencer o mais fraco. Também nesta linha, em sua obra mais recente, “A Via”, Edgar Morin responde à seguinte pergunta: estamos caminhando para uma cadeia de desastres? Para respondê-la, dividiu o livro em quatro análises: a regeneração das relações sociais; as bases da democracia cognitiva, da reforma da educação, da formação de intelectuais; os problemas cotidianos e as reformas morais necessárias.
Bem, e o que tudo isso tem a ver com o diferente, com o igual, com o ser único? Tudo! Absolutamente tudo. Estamos tão acostumados a só respirar que não percebemos o que nos cerca e que tudo está interligado. Que tudo tem um pouco de profano e sagrado. Que o diferente ao meu lado faz a diferença. Que o meu crescimento está totalmente ligado ao movimento e aos pensamentos de cada indivíduo. Sou o que sou pelos iguais, mas mais ainda pelos diferentes. E isso me faz Único! Alan Kardec diz: “ o hoje é o efeito do ontem, que foi a causa. O hoje também é a causa do que será o amanhã.” Portanto, não existe destino. O meu destino quem o faz sou eu mesma, pelas minhas escolhas.
“Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é
porque ouve outro tambor,” diz Henry Thoreau, sabiamente. A palavra chave,
enfim, é perceber e aceitar que temos possibilidades infinitas e que é possível
que as pessoas sejam finalmente compreendidas e vistas como normais apesar de
suas diferenças.
DICA
DA SEMANA
CASOS
PROIBITIVOS DO USO DA CRASE:
1) Antes de palavras masculinas: Andar
a cavalo.
2) Antes de verbo no infinitivo: Estava a escrever poemas.
3) Antes de pronomes pessoais ou de tratamento: Refiro-me a você.
4) Antes da palavra casa quando não determinada: Eles retornaram a casa.
5) Antes de indefinidos: Refiro-me a certas mulheres.
6) Antes de palavra feminina no plural: Assisto a novelas de época.
7) Antes dos demonstrativos "essa, essas; esta, estas": Dei a apostila a essa aluna.
8) Antes de numeral: A quantidade de candidatos não chegou a dez.
2) Antes de verbo no infinitivo: Estava a escrever poemas.
3) Antes de pronomes pessoais ou de tratamento: Refiro-me a você.
4) Antes da palavra casa quando não determinada: Eles retornaram a casa.
5) Antes de indefinidos: Refiro-me a certas mulheres.
6) Antes de palavra feminina no plural: Assisto a novelas de época.
7) Antes dos demonstrativos "essa, essas; esta, estas": Dei a apostila a essa aluna.
8) Antes de numeral: A quantidade de candidatos não chegou a dez.
9) Antes da palavra terra (= chão firme) quando não
especificada nem se referir ao planeta: Os navegantes retornaram a terra
ao amanhecer.
10) Em expressões com palavras repetidas: Ficou cara a cara com o gerente.
10) Em expressões com palavras repetidas: Ficou cara a cara com o gerente.
11) Quando
já houver outra preposição: Fui para a escola.
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