sábado, 17 de outubro de 2015

SÓ SEI QUE QUEM FUI NÃO SOU MAIS!!!!



 Sempre me interessei em conhecer a cultura, os costumes, a fé, os comportamentos dos vários povos espalhados pelo mundo. Nunca me contentei com o óbvio que se apresentava para mim no dia-a-dia. Sempre acreditei que havia algo mais, e muito mais. Eu pensava: se todos somos seres humanos por que vivemos de formas tão distintas? Hoje, com minhas várias leituras, que não me saciam nunca, obtive  algumas respostas. Mas uma é certeira: podemos viver de formas diferentes, mas temos os mesmos objetivos – nosso aprimoramento como seres individuais, coletivos e espirituais.
Quando preciso aprender algo, Deus usa de suas interfaces de forma poderosa. E sempre consegue me atingir, porque, querendo ou não, mesmo sendo  teimosa e relutante e orgulhosa e imprevisível, estou aberta e buscando a minha evolução. É esta porta aberta que Deus usa pra chegar ao meu coração. Ninguém me conhece como Ele e Ele sabe como e o que fazer pra me tirar da zona de conforto.
Esta semana caiu em minhas mãos um livro chamado “Abraço de Pai João”. Um dia alguém me disse que eu tinha muitas perguntas a fazer, muitas respostas a buscar: acho que começaram a chegar, concomitantemente. “E, caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão e eu aqui pereço de fome!” ( Lc 15:17). Eis a resposta de uma de minhas perguntas: estamos com fome de amor. Sobretudo de sermos amados. No dicionário tradicional é a sensação causada pela necessidade de comer, mas no dicionário emocional, chama-se CARÊNCIA. Uma doença que pode nos levar à perturbação e, possivelmente, até à loucura. Não tenho mais dúvida de que essa necessidade natural de amar e ser amado é um princípio fundamental para a sanidade humana, física e mental. Essa falta, no entanto, gera um vazio no peito, inexplicável, avassalador.
Sabe, é maravilhoso ter alguém para dar atenção e carinho e dele receber todo apoio e incentivo, porém – conclusão minha – carência é não ter a si mesmo. Que tapa na cara sentir que não tenho a mim mesma, que eu não me basto e, por este motivo, me consumo e exijo o amor alheio, em um sinal de profunda imaturidade emocional. ( E quando falta o alimento AUTOAMOR, a alma sofre e a mente adoece).
Sei que nascemos completos. Não precisamos de metades de ninguém para sermos felizes, pois somos inteiros perante a divindade. ( Que os leitores entendam que autoamor não é egocentrismo: são coisas totalmente diferentes). Estou aprendendo que se não tomarmos alguns cuidados fundamentais e básicos em relação a nós mesmos, não saberemos amar ao próximo e o movimento sagrado do amor não passará de um caminho repleto de expectativas mágicas de nossa mente que acobertam necessidades profundas da nossa alma. Confuso, não é? Mas é a pura verdade. “Autoamor funciona e pode libertar e curar”, diz Inácio Ferreira no prefácio do livro citado.
Pois é: uma mudança energética comigo mesma vai determinar alterações benéficas e grandiosas. Ficar de bem com a vida. Bela proposta! De que me adianta, e vejo muitos da mesma forma, ter vários conhecimentos “doutrinários”, cheios de tarefas, mas infelizes e mal resolvidos, numa existência pesada? Quanto mais de bem com a vida estivermos, mais nos tornaremos exemplos vivos de sanidade e úteis a nós mesmos e, consequentemente, contagiaremos a vida ao nosso redor com amor. Com puro amor. E aí, sim, poderemos amar ao próximo de forma inteira e verdadeira!
Boa semana a todos!!!! Namastê!

E A DICA DA SEMANA É...
Esta semana um leitor me questionou sobre a frase “A cerveja que desce redondo”. - Por que não é “desce redonda”? Vou explicar:
Quem criou a frase quis que concordasse com o verbo DESCE, portanto, REDONDO funciona como advérbio. Se o autor da frase quisesse que concordasse com CERVEJA seria um adjetivo e, portanto, deveria ser REDONDA.

Então, as duas formas estariam corretas.

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