sábado, 19 de setembro de 2015

"O QUE SABEMOS É UMA GOTA, O QUE IGNORAMOS É UM OCEANO."


A afirmativa de Jesus: “A felicidade não é deste mundo” nos faz realmente ter a certeza que a nossa felicidade é relativa, mas não incompleta. Analisando esta afirmativa do Cristo apenas pela letra que mata e não pelo espírito que vivifica, muitos apressados, inimigos do estudo e cultores do negativismo atribuem que estamos na Terra para sofrer, que este é um vale de lágrimas, aqui só há dores e aflições, etc. Semelhantes afirmativas são no mínimo equivocadas e inconsequentes, pois espalham o desânimo, pessimismo, descrença, resignação incondicional. A nossa razão nos mostra que podemos e temos momentos felizes mesmo no estágio evolutivo em que nos encontramos, pois quem não fica feliz com um casamento? O nascimento do primeiro filho? Uma formatura? O primeiro emprego? No aniversário, receber aquele presente tão esperado? Jesus, profundo conhecedor, não iria contrariar as Leis Naturais, negando estes fatos. Ele se referia tão somente à felicidade plena, que é atributo apenas dos Mundos Felizes e Angélicos.
Sabemos que para evoluirmos espiritualmente temos que realizar a nossa Reforma Íntima e algumas perguntas nos assaltam: O que é Reforma Íntima? Ela deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso de nossa melhora interior e, consequentemente, da nossa felicidade exterior. E para que ela serve? Para renovar as esperanças interiores tendo por meta o fortalecimento da nossa fé, da solidificação do amor, da incessante busca do perdão, do cultivo dos sentimentos positivos e da finalização no aperfeiçoamento do ser. O que devemos fazer, então? Devemos realizar atos isolados, no dia-a-dia, levando-nos a melhorar as nossas atitudes, alterando para melhor a nossa conduta, aproximando-a tanto quanto possível do ideal cristão. E a pergunta maior, que não quer calar: E por onde começar? Pela autocrítica.
Aí parece que tudo complica, pois a autocrítica, autoanálise não é fácil. Dizer-se verdades e admiti-las é um ato corajoso. Independente de crença, somos convidados, para nossa evolução, a diariamente nos melhorarmos em nossas relações familiares e profissionais e, principalmente, na relação conosco mesmos. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições, fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.
Como disse Emmanuel, no livro Encontro Marcado: “Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio dos outros mas, igualmente, a favor de nós mesmos.”
Eu já disse e volto a repetir que a maior virtude de uma religião seria promover o melhoramento individual de cada seguidor, fazendo cada um levantar a sua espada contra seus próprios defeitos e não atacando os defeitos dos outros. Olhar para si, antes de olhar para os outros. Charlie Brow Jr., cantor conhecido, numa letra de suas músicas disse que a “vida cobra sério e realmente não dá pra fugir.” E não dá mesmo para fugir e nem ignorar. Uma hora ou outra o que plantamos teremos que colher.
Então, uma análise íntima, uma reforma pessoal é o melhor caminho, porque no final das contas é cada um por si. Sem autoconhecimento nenhuma mudança será possível: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.”
Uma ótima semana a todos!!!!!


E A DICA DA SEMANA É...

Qual a diferença entre URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, palavras expostas em todos os plantões hospitalares? De imediato nos parecem iguais, mas não são. Observe:
Emergência é quando há uma situação crítica ou algo iminente, com ocorrência de perigo, incidente, imprevisto. No âmbito da medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de imediato. Por isso, em algumas ambulâncias está escrito emergência de trás pra frente.
 Urgência é quando há uma situação que não pode ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de “não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar pará-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário