A
afirmativa de Jesus: “A felicidade não é deste mundo” nos faz realmente ter a
certeza que a nossa felicidade é relativa, mas não incompleta. Analisando esta
afirmativa do Cristo apenas pela letra que mata e não pelo espírito que
vivifica, muitos apressados, inimigos do estudo e cultores do negativismo
atribuem que estamos na Terra para sofrer, que este é um vale de lágrimas, aqui
só há dores e aflições, etc. Semelhantes afirmativas são no mínimo equivocadas
e inconsequentes, pois espalham o desânimo, pessimismo, descrença, resignação
incondicional. A nossa razão nos mostra que podemos e temos momentos felizes
mesmo no estágio evolutivo em que nos encontramos, pois quem não fica feliz com
um casamento? O nascimento do primeiro filho? Uma formatura? O primeiro
emprego? No aniversário, receber aquele presente tão esperado? Jesus, profundo
conhecedor, não iria contrariar as Leis Naturais, negando estes fatos. Ele se
referia tão somente à felicidade plena, que é atributo apenas dos Mundos
Felizes e Angélicos.
Sabemos
que para evoluirmos espiritualmente temos que realizar a nossa Reforma Íntima e
algumas perguntas nos assaltam: O que é
Reforma Íntima? Ela
deve ser compreendida como a chave mestra para o sucesso de nossa melhora
interior e, consequentemente, da nossa felicidade exterior. E para que ela serve? Para renovar
as esperanças interiores tendo por meta o fortalecimento da nossa fé, da
solidificação do amor, da incessante busca do perdão, do cultivo dos
sentimentos positivos e da finalização no aperfeiçoamento do ser. O que devemos fazer, então? Devemos realizar atos isolados, no
dia-a-dia, levando-nos a melhorar as nossas atitudes, alterando para melhor a
nossa conduta, aproximando-a tanto quanto possível do ideal cristão. E a
pergunta maior, que não quer calar: E por
onde começar? Pela autocrítica.
Aí
parece que tudo complica, pois a autocrítica, autoanálise não é fácil. Dizer-se
verdades e admiti-las é um ato corajoso. Independente de crença, somos
convidados, para nossa evolução, a diariamente nos melhorarmos em nossas
relações familiares e profissionais e, principalmente, na relação conosco
mesmos. Exerçamos nossas vivências diárias para benefício próprio, não atacando
ninguém de forma verbal, não tomando nada como pessoal, sem fazer suposições,
fazendo sempre o melhor que pudermos sem ultrapassar nossos limites.
Como
disse Emmanuel, no livro Encontro Marcado: “Ante as dificuldades do cotidiano,
exerçamos a paciência, não apenas em auxílio dos outros mas, igualmente, a
favor de nós mesmos.”
Eu
já disse e volto a repetir que a maior virtude de uma religião seria promover o
melhoramento individual de cada seguidor, fazendo cada um levantar a sua espada
contra seus próprios defeitos e não atacando os defeitos dos outros. Olhar para
si, antes de olhar para os outros. Charlie Brow Jr., cantor conhecido, numa
letra de suas músicas disse que a “vida
cobra sério e realmente não dá pra fugir.” E não dá mesmo para fugir e nem ignorar. Uma hora
ou outra o que plantamos teremos que colher.
Então, uma análise íntima, uma reforma pessoal é o melhor caminho,
porque no final das contas é cada um por si. Sem autoconhecimento nenhuma
mudança será possível: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará.”
Uma ótima semana a todos!!!!!
E A DICA DA SEMANA É...
Qual a diferença entre URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, palavras expostas em todos
os plantões hospitalares? De imediato nos parecem iguais, mas não são. Observe:
Emergência é quando há uma situação crítica ou
algo iminente, com ocorrência de perigo, incidente, imprevisto. No âmbito da
medicina, é a circunstância que exige uma cirurgia ou intervenção médica de
imediato. Por isso, em algumas ambulâncias está escrito emergência de trás pra
frente.
Urgência é quando há uma situação que não pode
ser adiada, que deve ser resolvida rapidamente, pois se houver demora, corre-se
o risco até mesmo de morte. Na medicina, ocorrências de caráter urgente
necessitam de tratamento médico e muitas vezes de cirurgia, contudo, possuem um
caráter menos imediatista. Esta palavra vem do verbo “urgir” que tem sentido de
“não aceita demora”: O tempo urge, não importa o que você faça para tentar
pará-lo.
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