segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Compartilhando uma emoção...


Da mesma forma que amo a literatura e filmes, tenho uma outra paixão: boa música. Mas música boa, literalmente falando. Curto Santana, Queen, Pink Floyd, Joe Cocker, Withney Houston, Titãs, Legião Urbana, Osvaldo Montenegro, Marisa Monte... entre outros. Porém, na música sertaneja, para mim, existe somente uma dupla, única e inigualável: Chrystian e Ralf. Tive o grande prazer de poder assistir ao seu show, no sábado passado, 28, em Guaraciaba. Se chorei? Do início ao fim. Gritei? Adoidadamente. Emocionei? O tempo todo. A banda que acompanha a dupla é espetacular e o repertório escolhido é uma retrospectiva desde  83, quando começaram a fazer sucesso. Famosa pelo som agudo de suas canções, é reconhecida como a Dupla mais afinada do Brasil. Em 1993, Chrystian & Ralf fizeram a turnê Viajantes da Canção para mostrar que a dupla não cantava apenas música sertaneja, pois na turnê cantavam ópera, passando por Elis Regina e Dalva de Oliveira.
Chrystian e Ralf já lançaram 17 álbuns. Ganharam 15 discos de ouro, 09 de platina e 03 de diamante. Com isso soma-se mais de seis milhões de discos vendidos somente no Brasil.
  Em 2005, a dupla Chrystian & Ralf lançou um audacioso projeto antipirataria desenvolvido e aprimorado por Ralf durante dois anos. Um novo formato para a gravação de CDs e DVDs, o SMD (Semi Metalic Disc), que reduz consideravelmente o preço final do produto para o consumidor, e que conta com o apoio dos Ministérios da Cultura e da Ciência e Tecnologia. Raras foram as vezes em que pudemos ver um artista buscando soluções e se posicionando com tanta seriedade e consciência sobre o grave problema da pirataria como Ralf fez. O SMD "Chrystian & Ralf", com as canções: Com Você, Canalha e Minha Vida sem você, foi o lançamento de estreia da nova tecnologia.
                 Durante o show, Chrystian, declamou o poema abaixo:
 "Eu nasci livre
 entre as árvores que crescem livres
 buscando o céu
e quero morrer tal como eu sempre vivi:
 livre e feliz.
 Quando eu for,
 minha alma será uma palma
 movendo-se com o vento
 ao ritmo de uma canção
 para ensinar aos que ficam
 que nem a força do vento
 pode destruir um ideal."
 


                       Bem, somente não consegui ir ao camarim. Mas não tem problema: esse foi o primeiro entre vários shows que irei. Obrigada amiga Maria Odete, por compartilhar e compreender tão bem esta loucura do sonho: você fez parte dele e esteve lá comigo.
Bem, resta dizer que vale a pena ouvir a discografia desta dupla.
E aos professores colegas da minha área, Língua  Portuguesa, vai a sugestão da música " Tião", perfeita para trabalhar a tipologia textual da descrição e narração, quase sempre emarranhadas no mesmo texto.

 Só posso dizer uma frase do meu poeta favorito, Fernando Pessoa, para expressar meu sentimento: que realmente " tudo vale a pena quando a alma não é pequena." E retomando uma frase de Paulo Coelho, que usei durante muitos anos: "Sonhos dão Trabalho!" Dão mesmo, mas acompanhados de uma boa dose de paciência e persistência, eles são uma lição para a alma e um milagre da vida. Tenho paciência e persistência e sei esperar como ninguém: Tudo vem a seu tempo, nem antes, nem depois: na hora exata.
 A prova está no que vivi assistindo a este show.

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