sexta-feira, 25 de setembro de 2015

“SOMOS DOIS ABISMOS: UM POÇO FITANDO O CÉU!”

            
As palavras têm mais força do que imaginamos e influenciadas por nossas emoções, irradiam energias para os lados. Energias harmoniosas ou totalmente perniciosas. Depende da intensidade, da fúria, da bondade, da intenção!
            Nós já sabemos que nossos pensamentos e nossas palavras têm poder em nossa vida. E sabemos que este poder pode ser tanto destrutivo, como construtivo. Podemos elogiar ou criticar, levar alívio, amenizar preocupações, sarar feridas, agradecer ou reclamar. Geralmente falamos sem pensar. Reagimos ao que o outro está falando e deixamos que palavras duras saiam de nossas bocas sem medir os efeitos nocivos, as consequências que podem causar: no outro e em nós mesmos. Ao entrarmos na frequência energética do outro, somos diretamente afetados.
            Faz poucos dias que eu falei para uma pessoa – que, quando preciso, me diz as coisas numa rispidez suave - que eu tenho um lado bom extremado, mas também tenho um lado escuro, ruim, que, se atacado, reage. E muitas vezes reage sem consciência e de forma que não consigo controlar, impulsionado totalmente pela mágoa ou raiva do momento. Quando percebo, já foi dito e, como diz o ditado, ”flecha atirada e palavra falada não voltam”, resta a culpa e o reparo – que sempre deixa cicatrizes. Quantas vezes, na ansiedade, atropelamos em palavras, num ritmo frenético. Nem respiramos pelo nariz por que não dá tempo e, assim, provocamos uma falta de ar que gera afobação exagerada. Outras vezes falamos alto demais, em tom autoritário que, às vezes, chega à beira da falta de educação. Às vezes, abaixamos a cabeça, falamos baixinho, sem olhar nos olhos do interlocutor, numa demonstração de timidez, de rebaixamento, de humilhação.
Na verdade a pergunta que faço - logo eu que lido com palavras a vida toda, que são minha paixão - é: o que estou querendo transmitir com as palavras que uso?  Todos nós conhecemos o poder da palavra. E ela muitas vezes dói mais que um tapa na cara e acalenta mais que qualquer atitude. Sabendo que um elogio é bom, por que critico maldosamente? Por que ofendo? Eu sei, com convicção, que as palavras agem nos fluidos do ambiente. Se oro, se canto um hino, se professo um mantra, purifico. Mas se digo palavras nocivas, com raiva, o contrário também acontece: a palavra dita destruirá qualquer boa intenção. Nem vou entrar na energia da mídia, televisão, rádio, etc... A letra de um funk batidão e uma melodia de Frank Sinatra são uma boa comparação de como fica o ambiente. E os fofoqueiros de plantão que nunca conseguem construir nada porque toda energia é desperdiçada pela fala mal intencionada? “A fofoca espelha o caráter de quem a faz”, afirma o psicoterapeuta Ângelo Gaiarsa.
Então, para que eu lembre, para que você lembre: as nossas palavras sempre estão acompanhadas das nossas emoções e do nosso estado de espírito e elas se espalham em ondas, em energia para todos os lados. Fato: nossa falta de equilíbrio emocional e nosso estado interno de confusão mental são refletidos em nosso físico e em nosso corpo espiritual, gerando doenças de toda série. A tensão, as cobranças que nós mesmos nos fazemos e a nossa afobação influenciam na produção de hormônios. A falta de amor por nós mesmos e a forma como nos tratamos internamente, influencia no funcionamento do nosso organismo e ficamos sem defesa.
Sendo assim, dentro de cada um de nós mora o bom senso, valores, bondade, ética, luz, Deus ... e se usarmos essas qualidades para nos comunicarmos, certamente estaremos fazendo escolhas certas para a nossa vida. Nossa alma agradecerá, assim como, o planeta inteiro, pois “mesmo sendo Um, somos Todos.”

Ótima semana a todos.
 Namastê! 

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